terça-feira, 7 de abril de 2015

"Nunca te vi, sempre te amei."


"Opa, Ana, escreve direito isso ai!" Aposto que quem não conhece esse título deve ter falado isso em pensamento, acertei? Calma, o título está certo sim, e eu estou falando do mais lindo dos filmes! (tudo bem que eu falo isso de vários filmes, mas esse acho que ocupa o 1º lugar facilzinho).


Com uma história basicamente simples, e nem por isso pouco envolvente, o filme mostra um lado das pessoas que hoje em dia parece não mais existir, aquele lado da amizade verdadeira, do se importar com os outros.

 O filme conta a história de uma escritora que vive em NY, apaixonada por literatura inglesa, e que está sempre em busca de seus livros preferidos por um preço "camarada". Depois de entrar em várias livrarias em Nova York, compra uma revista de literatura, onde encontra o endereço de uma livraria em Londres, e resolve escrever para essa livraria em busca de seus livros. É dai que surge uma amizade com Frank, um funcionário da livraria e os demais colegas de trabalho de Frank. Sem ao menos terem se visto uma vez sequer na vida, estas pessoas trocam correspondências falando não apenas de livros, paixão de Helene (e minha também!!!), como também de suas vidas pessoais. O tempo vai passando, vários acontecimentos vão surgindo, até que um determinado dia, Helene, a protagonista do filme, recebe uma carta dizendo que seu tão querido amigo Frank havia falecido. Helene chora de uma forma tão sentida que faz com que nós espectadores sintamos a dor da personagem, é um momento assim... que parece que a perda foi nossa, e não de outra pessoa, como no filme. A escritora escreve uma carta à viúva do falecido, com quem também se correspondia; depois de algum tempo, Helene tem condições de ir à Londres para ao menos ver a livraria onde tinha tantos queridos, e ao chegar lá, a livraria já não existe mais, apenas o vazio, outro momento que parece que é nosso coração que se despedaça juntamente com o dela.

Minha mãe sempre falou demais desse filme, e eu como sou devoradora de filmes, sempre quis assistir, mas por se tratar de um filme antigo, não achava em canto nenhum, até que achei em um site ( interessados cliquem aqui) para nossa alegria, e depois de assistir, entendi o porque minha mãe sempre falou que era o filme mais lindo que existe.

Já busquei em todos os sites possíveis o livro que deu origem ao filme, mas não encontro em canto nenhum, e nem o filme, todos os lugares consta que não há no fornecedor. Minha reação? Quase chorei.

Não tem como negar que depois de assistir este filme, a mente da gente abre um espacinho a mais e uma luzinha é colocada lá dentro; pude então confirmar minha teoria de que a sociedade de hoje anda um tanto quanto fria; sem nem mesmo conhecer com quem se correspondia, Helene cria um vínculo emocional imenso, em diversos momentos percebemos que ela faz coisas que seriam incumbência de algum parente, porém vem das mãos de um desconhecido para eles; vi o amor sincero, livre de preconceitos, não o amor como Eros, aquele amor chamado popularmente de paixão, e sim o amor-amizade, daqueles que é quase impossível de se encontrar. Eu acredito que ainda possa haver pessoas como Frank e os demais funcionários da livraria, assim como eu acredito esconder uma Helene dentro de mim :) basta que cada um saiba achar essas qualidades em nós.

beijinho

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